Os efeitos da curcumina sobre parâmetros cognitivos, comportamentais e inflamatórios na doença de Alzheimer: uma revisão de literatura

A demência é uma das 10 causas de mortalidade no mundo, que tende a aumentar com o envelhecimento da população. A doença de Alzheimer é caracterizada pela degeneração de neurônios na região do hipocampo e do córtex cerebral, áreas responsáveis por processar a memória episódica e funções cognitivas como aprendizagem e atenção. Estudos epidemiológicos recentes mostraram que na Índia, onde a curcumina é utilizada com frequência na produção de refeições, mostrou uma incidência significativamente menor de casos de doença de Alzheimer quando comparado com os Estados Unidos. Foram utilizados estudos de pesquisas e análises feitas em modelo animal com indução da doença de Alzheimer, e a administração de curcumina como forma de prevenção e controle de sinais e sintomas da doença dentro dos últimos 10 anos. Na busca eletrônica, foram obtidos 94 estudos, dos quais apenas 16 foram incluídos para análise por obedecerem aos critérios de inclusão, sendo 15 ensaios clínicos realizados em modelo animal e 1 ensaio clínico realizado em humanos. Todos os estudos de ensaios clínicos analisados nesta revisão apresentaram efeitos positivos nos parâmetros cognitivos, comportamentais e inflamatórios quanto à administração de curcumina em modelos animais induzidos à doença de Alzheimer. A curcumina demonstrou também reduzir os níveis de marcadores inflamatórios no tecido cerebral e ainda estimular proteínas antiinflamatórias e antioxidantes regulando o processo da neuroinflamação. Conclusão: Tomados em conjunto, os estudos mostraram que a curcumina regula positivamente proteínas sinalizadoras de insulina no cérebro, reduz a hiperinsulinemia e melhora os níveis de glicoses em ratos com doença de Alzheimer. Os resultados também evidenciaram que a administração de curcumina aumentou proteínas anti-inflamatórias com efeitos positivos na cognição e inflamação.

​A demência é uma das 10 causas de mortalidade no mundo, que tende a aumentar com o envelhecimento da população. A doença de Alzheimer é caracterizada pela degeneração de neurônios na região do hipocampo e do córtex cerebral, áreas responsáveis por processar a memória episódica e funções cognitivas como aprendizagem e atenção. Estudos epidemiológicos recentes mostraram que na Índia, onde a curcumina é utilizada com frequência na produção de refeições, mostrou uma incidência significativamente menor de casos de doença de Alzheimer quando comparado com os Estados Unidos. Foram utilizados estudos de pesquisas e análises feitas em modelo animal com indução da doença de Alzheimer, e a administração de curcumina como forma de prevenção e controle de sinais e sintomas da doença dentro dos últimos 10 anos. Na busca eletrônica, foram obtidos 94 estudos, dos quais apenas 16 foram incluídos para análise por obedecerem aos critérios de inclusão, sendo 15 ensaios clínicos realizados em modelo animal e 1 ensaio clínico realizado em humanos. Todos os estudos de ensaios clínicos analisados nesta revisão apresentaram efeitos positivos nos parâmetros cognitivos, comportamentais e inflamatórios quanto à administração de curcumina em modelos animais induzidos à doença de Alzheimer. A curcumina demonstrou também reduzir os níveis de marcadores inflamatórios no tecido cerebral e ainda estimular proteínas antiinflamatórias e antioxidantes regulando o processo da neuroinflamação. Conclusão: Tomados em conjunto, os estudos mostraram que a curcumina regula positivamente proteínas sinalizadoras de insulina no cérebro, reduz a hiperinsulinemia e melhora os níveis de glicoses em ratos com doença de Alzheimer. Os resultados também evidenciaram que a administração de curcumina aumentou proteínas anti-inflamatórias com efeitos positivos na cognição e inflamação. Read More

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