A gravidez é um período de diversas mudanças, onde muitas mulheres têm dificuldades em lidar com as emoções inerentes ao seu estado e, somados a comportamentos alimentares inadequados, podem evoluir para o desenvolvimento de transtornos alimentares (TA), que na gestação são reunidos sob o termo pregorexia. A presença deste conjunto de problemas interfere na saúde da mulher e do bebê no período pré e pós-natal. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo averiguar o comportamento alimentar de gestantes atendidas em um consultório de nutrição materno-infantil em Recife-PE. Na coleta de dados primários, durante a consulta, as gestantes responderam ao Teste de Atitude Alimentar 26 (Eating Attitudes Test 26 – EAT 26), questionário de dados socioeconômicos e antropométricos. Já os dados secundários consistiram nos resultados de exames bioquímicos provenientes dos prontuários das pacientes. Participaram da pesquisa 19 gestantes sem diagnóstico de TA, porém, 10,5% obtiveram pontuação sugestiva de transtorno. Quanto ao estado nutricional, a maioria possuía IMC adequado no período pré-gestacional (63,2%) e gestacional (47,4%) e algumas apresentaram alterações nos resultados bioquímicos. Sobre os dados socioeconômicos, a maioria tinha ensino superior completo (94,7%) e renda familiar igual ou superior a 5 salários-mínimos (94,7%), eram primíparas (87,5%) com idade entre 30-39 anos (89,5%) e com rede de apoio no puerpério (94,7%). Assim, a presente pesquisa constatou a presença de comportamento alimentar de risco de pregorexia, apesar de a maioria das gestantes ter apresentado um estado nutricional adequado.
A gravidez é um período de diversas mudanças, onde muitas mulheres têm dificuldades em lidar com as emoções inerentes ao seu estado e, somados a comportamentos alimentares inadequados, podem evoluir para o desenvolvimento de transtornos alimentares (TA), que na gestação são reunidos sob o termo pregorexia. A presença deste conjunto de problemas interfere na saúde da mulher e do bebê no período pré e pós-natal. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo averiguar o comportamento alimentar de gestantes atendidas em um consultório de nutrição materno-infantil em Recife-PE. Na coleta de dados primários, durante a consulta, as gestantes responderam ao Teste de Atitude Alimentar 26 (Eating Attitudes Test 26 – EAT 26), questionário de dados socioeconômicos e antropométricos. Já os dados secundários consistiram nos resultados de exames bioquímicos provenientes dos prontuários das pacientes. Participaram da pesquisa 19 gestantes sem diagnóstico de TA, porém, 10,5% obtiveram pontuação sugestiva de transtorno. Quanto ao estado nutricional, a maioria possuía IMC adequado no período pré-gestacional (63,2%) e gestacional (47,4%) e algumas apresentaram alterações nos resultados bioquímicos. Sobre os dados socioeconômicos, a maioria tinha ensino superior completo (94,7%) e renda familiar igual ou superior a 5 salários-mínimos (94,7%), eram primíparas (87,5%) com idade entre 30-39 anos (89,5%) e com rede de apoio no puerpério (94,7%). Assim, a presente pesquisa constatou a presença de comportamento alimentar de risco de pregorexia, apesar de a maioria das gestantes ter apresentado um estado nutricional adequado. Read More