Anthropologica vol. 42 num. 52 lang. es
- Prácticas de autoatención warao para enfrentar la pandemia de COVID-19 en Manaus (Amazonas, Brasil)on September 17, 2024 at 7:53 pm
RESUMO Este artigo reúne informações sobre a conformação das práticas de autoatenção warao, expondo a centralidade do xamanismo nos processos de saúde e doença. A reflexão se constrói a partir do contexto de enfrentamento à pandemia de COVID-19 nos abrigos indígenas em Manaus (Amazonas, Brasil), entre março e dezembro de 2020. Essas ações não somente desconsideraram sistematicamente o xamanismo e as teorias nativas, como também produziram forte controle sobre a presença desses indígenas na cidade. Por meio de uma análise crítica da situação na capital amazonense, reflete-se sobre a necessidade de adequação da atenção à saúde destinada aos Warao no Brasil e, por extensão, aos demais povos indígenas, sobretudo aqueles que residem em contextos urbanos. Os dados apresentados foram obtidos por meio de trabalho de campo com perspectiva etnográfica, acrescidos de pesquisa documental e bibliográfica.RESUMEN Este artículo reúne informaciones sobre la conformación de las prácticas de autoatención warao, lo que expone la centralidad del chamanismo en los procesos de salud y enfermedad. La reflexión se construye a partir del contexto de enfrentamiento a la pandemia de la COVID-19 en albergues indígenas de Manaus (Amazonas, Brasil), entre marzo y diciembre de 2020. Estas acciones no solo fueran sistemáticamente indiferentes ante el chamanismo y las teorías nativas, sino que también produjeron un fuerte control de la presencia de estos pueblos indígenas en la ciudad. A través de un análisis crítico de la situación en la capital de Amazonas, se reflexiona sobre la necesidad de adaptar la atención de salud para los Warao en Brasil y, por extensión, para otros pueblos indígenas, especialmente aquellos que viven en contextos urbanos. Los datos presentados se obtuvieron a través de un trabajo de campo con perspectiva etnográfica, además de investigación documental y bibliográfica.ABSTRACT This article put together information about the formation of the warao self-care practices, exposing the centrality of shamanism in the processes of health and illness. The reflection is built from the context of coping with the COVID-19 pandemic in indigenous shelters in Manaus (Amazonas), between March and December of 2020. These actions not only systematically disregarded shamanism and native theories, but also produced strong control over the presence of these indigenous people in the city. Through a critical analysis of the situation in the Amazonian capital, it reflects on the need for adaptation in health care for the Warao in Brazil and, by extension, for other indigenous people, especially those residing in urban contexts. The data presented were obtained through fieldwork with an ethnographic perspective, in addition to documentary and bibliographical research.
- Expropiación territorial, pandemia y resistencia: movimientos y políticas indígenas en el sureste de Paráon September 17, 2024 at 7:53 pm
RESUMO Na pandemia da COVID-19, os povos indígenas do sudeste do Pará enfrentaram, dentre tantas emergências, o agravamento das violações territoriais e as precarizações de atenção à saúde e à educação, sem privá-los da resiliência ao capitalismo da fronteira na região. As informações obtidas por entrevistas junto a lideranças indígenas, consulta de dados oficiais e aqueles publicizados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), além de anotações de campo sobre a atuação da Rede de Apoio Mútuo aos Povos Indígenas do Sudeste do Pará, evidenciam o uso estratégico do território para isolamento e recrudescimento de práticas culturais, e a formulação de políticas de resistência às crises sistêmicas agravadas pelo governo nacional fascistóide do período.RESUMEN En la pandemia de COVID-19, los pueblos indígenas del sureste de Pará enfrentaron, entre muchas emergencias, el agravamiento de las violaciones territoriales y la precariedad en la atención de salud y educación, sin privarlos de resiliencia al capitalismo de frontera en la región. Mediante la información obtenida a través de entrevistas con líderes indígenas, consulta de datos oficiales y publicados por la Articulación de los Pueblos Indígenas de Brasil (APIB), así como de notas de campo sobre el desempeño de la Red de Apoyo Mutuo a los Pueblos Indígenas del Sudeste de Pará en Brasil, se resalta el uso estratégico del territorio para el aislamiento y el resurgimiento de prácticas culturales, y la formulación de políticas para resistir las crisis sistémicas agravadas por el gobierno nacional fascista del período.ABSTRACT In the COVID-19 pandemic, indigenous peoples in the southeast of Pará faced, among many emergencies, the worsening of territorial violations and precarious health care and education, without depriving them of resilience to frontier capitalism in the region. The information obtained through interviews with indigenous leaders, consultation of official data and those published by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (APIB), as well as field notes on the performance of the Mutual Support Network to Indigenous Peoples of Southeastern Brazil Pará, highlights the strategic use of the territory for isolation and resurgence of cultural practices, and the formulation of policies to resist the systemic crises aggravated by the fascist national government of the period.
- Post Titleon September 17, 2024 at 7:53 pm
RESUMO Na pandemia da COVID-19, os povos indígenas do sudeste do Pará enfrentaram, dentre tantas emergências, o agravamento das violações territoriais e as precarizações de atenção à saúde e à educação, sem privá-los da resiliência ao capitalismo da fronteira na região. As informações obtidas por entrevistas junto a lideranças indígenas, consulta de dados oficiais e aqueles publicizados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), além de anotações de campo sobre a atuação da Rede de Apoio Mútuo aos Povos Indígenas do Sudeste do Pará, evidenciam o uso estratégico do território para isolamento e recrudescimento de práticas culturais, e a formulação de políticas de resistência às crises sistêmicas agravadas pelo governo nacional fascistóide do período.RESUMEN En la pandemia de COVID-19, los pueblos indígenas del sureste de Pará enfrentaron, entre muchas emergencias, el agravamiento de las violaciones territoriales y la precariedad en la atención de salud y educación, sin privarlos de resiliencia al capitalismo de frontera en la región. Mediante la información obtenida a través de entrevistas con líderes indígenas, consulta de datos oficiales y publicados por la Articulación de los Pueblos Indígenas de Brasil (APIB), así como de notas de campo sobre el desempeño de la Red de Apoyo Mutuo a los Pueblos Indígenas del Sudeste de Pará en Brasil, se resalta el uso estratégico del territorio para el aislamiento y el resurgimiento de prácticas culturales, y la formulación de políticas para resistir las crisis sistémicas agravadas por el gobierno nacional fascista del período.ABSTRACT In the COVID-19 pandemic, indigenous peoples in the southeast of Pará faced, among many emergencies, the worsening of territorial violations and precarious health care and education, without depriving them of resilience to frontier capitalism in the region. The information obtained through interviews with indigenous leaders, consultation of official data and those published by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (APIB), as well as field notes on the performance of the Mutual Support Network to Indigenous Peoples of Southeastern Brazil Pará, highlights the strategic use of the territory for isolation and resurgence of cultural practices, and the formulation of policies to resist the systemic crises aggravated by the fascist national government of the period.
- Post Titleon September 17, 2024 at 7:53 pm
RESUMO Na pandemia da COVID-19, os povos indígenas do sudeste do Pará enfrentaram, dentre tantas emergências, o agravamento das violações territoriais e as precarizações de atenção à saúde e à educação, sem privá-los da resiliência ao capitalismo da fronteira na região. As informações obtidas por entrevistas junto a lideranças indígenas, consulta de dados oficiais e aqueles publicizados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), além de anotações de campo sobre a atuação da Rede de Apoio Mútuo aos Povos Indígenas do Sudeste do Pará, evidenciam o uso estratégico do território para isolamento e recrudescimento de práticas culturais, e a formulação de políticas de resistência às crises sistêmicas agravadas pelo governo nacional fascistóide do período.RESUMEN En la pandemia de COVID-19, los pueblos indígenas del sureste de Pará enfrentaron, entre muchas emergencias, el agravamiento de las violaciones territoriales y la precariedad en la atención de salud y educación, sin privarlos de resiliencia al capitalismo de frontera en la región. Mediante la información obtenida a través de entrevistas con líderes indígenas, consulta de datos oficiales y publicados por la Articulación de los Pueblos Indígenas de Brasil (APIB), así como de notas de campo sobre el desempeño de la Red de Apoyo Mutuo a los Pueblos Indígenas del Sudeste de Pará en Brasil, se resalta el uso estratégico del territorio para el aislamiento y el resurgimiento de prácticas culturales, y la formulación de políticas para resistir las crisis sistémicas agravadas por el gobierno nacional fascista del período.ABSTRACT In the COVID-19 pandemic, indigenous peoples in the southeast of Pará faced, among many emergencies, the worsening of territorial violations and precarious health care and education, without depriving them of resilience to frontier capitalism in the region. The information obtained through interviews with indigenous leaders, consultation of official data and those published by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (APIB), as well as field notes on the performance of the Mutual Support Network to Indigenous Peoples of Southeastern Brazil Pará, highlights the strategic use of the territory for isolation and resurgence of cultural practices, and the formulation of policies to resist the systemic crises aggravated by the fascist national government of the period.
- Post Titleon September 17, 2024 at 7:53 pm
RESUMO Na pandemia da COVID-19, os povos indígenas do sudeste do Pará enfrentaram, dentre tantas emergências, o agravamento das violações territoriais e as precarizações de atenção à saúde e à educação, sem privá-los da resiliência ao capitalismo da fronteira na região. As informações obtidas por entrevistas junto a lideranças indígenas, consulta de dados oficiais e aqueles publicizados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), além de anotações de campo sobre a atuação da Rede de Apoio Mútuo aos Povos Indígenas do Sudeste do Pará, evidenciam o uso estratégico do território para isolamento e recrudescimento de práticas culturais, e a formulação de políticas de resistência às crises sistêmicas agravadas pelo governo nacional fascistóide do período.RESUMEN En la pandemia de COVID-19, los pueblos indígenas del sureste de Pará enfrentaron, entre muchas emergencias, el agravamiento de las violaciones territoriales y la precariedad en la atención de salud y educación, sin privarlos de resiliencia al capitalismo de frontera en la región. Mediante la información obtenida a través de entrevistas con líderes indígenas, consulta de datos oficiales y publicados por la Articulación de los Pueblos Indígenas de Brasil (APIB), así como de notas de campo sobre el desempeño de la Red de Apoyo Mutuo a los Pueblos Indígenas del Sudeste de Pará en Brasil, se resalta el uso estratégico del territorio para el aislamiento y el resurgimiento de prácticas culturales, y la formulación de políticas para resistir las crisis sistémicas agravadas por el gobierno nacional fascista del período.ABSTRACT In the COVID-19 pandemic, indigenous peoples in the southeast of Pará faced, among many emergencies, the worsening of territorial violations and precarious health care and education, without depriving them of resilience to frontier capitalism in the region. The information obtained through interviews with indigenous leaders, consultation of official data and those published by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (APIB), as well as field notes on the performance of the Mutual Support Network to Indigenous Peoples of Southeastern Brazil Pará, highlights the strategic use of the territory for isolation and resurgence of cultural practices, and the formulation of policies to resist the systemic crises aggravated by the fascist national government of the period.