Introdução: Crianças com transtorno do espectro autista (TEA) possuem comportamentos restritos ou repetitivos, tais como a seletividade alimentar, que limitam a variabilidade alimentar, podendo se refletir no estado nutricional. Objetivo: Traçar o estado nutricional, o consumo e o comportamento alimentares de crianças com TEA no município de Morada Nova, Ceará. Métodos: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, realizado com crianças de três a dez anos de idade diagnosticadas com TEA. Avaliou-se o consumo alimentar através da aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar respondido pelos responsáveis, que também responderam à Escala LABIRINTO de Comportamento Alimentar no TEA, composta por 26 perguntas. Adicionalmente, verificaram-se o peso e a estatura das crianças para análise do estado nutricional conforme os índices antropométricos: Peso/Idade (P/I), Peso/Estatura (P/E), Estatura/Idade (E/I) e IMC/Idade. Resultados: Houve participação de 27 crianças, sendo a maioria do sexo masculino (77,77% n=21). Alimentos dos grupos de feijões, cereais, carnes e guloseimas obtiveram maiores scores de consumo. Os domínios de comportamento alimentar que apresentaram maiores pontuações foram: as habilidades nas refeições, os comportamentos rígidos relacionados à alimentação e a seletividade alimentar. A maioria da amostra estava com peso adequado de acordo com os índices P/I (74%) e IMC/I (51,8%); e estatura adequada conforme E/I (96,3%). Conclusões: Crianças com autismo possuem preferências por alimentos dos grupos de feijões, cereais, carnes e guloseimas, e apresentam problemas de comportamento alimentar. Ademais, verificou-se maior prevalência de peso adequado entre os participantes.
Introdução: Crianças com transtorno do espectro autista (TEA) possuem comportamentos restritos ou repetitivos, tais como a seletividade alimentar, que limitam a variabilidade alimentar, podendo se refletir no estado nutricional. Objetivo: Traçar o estado nutricional, o consumo e o comportamento alimentares de crianças com TEA no município de Morada Nova, Ceará. Métodos: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, realizado com crianças de três a dez anos de idade diagnosticadas com TEA. Avaliou-se o consumo alimentar através da aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar respondido pelos responsáveis, que também responderam à Escala LABIRINTO de Comportamento Alimentar no TEA, composta por 26 perguntas. Adicionalmente, verificaram-se o peso e a estatura das crianças para análise do estado nutricional conforme os índices antropométricos: Peso/Idade (P/I), Peso/Estatura (P/E), Estatura/Idade (E/I) e IMC/Idade. Resultados: Houve participação de 27 crianças, sendo a maioria do sexo masculino (77,77% n=21). Alimentos dos grupos de feijões, cereais, carnes e guloseimas obtiveram maiores scores de consumo. Os domínios de comportamento alimentar que apresentaram maiores pontuações foram: as habilidades nas refeições, os comportamentos rígidos relacionados à alimentação e a seletividade alimentar. A maioria da amostra estava com peso adequado de acordo com os índices P/I (74%) e IMC/I (51,8%); e estatura adequada conforme E/I (96,3%). Conclusões: Crianças com autismo possuem preferências por alimentos dos grupos de feijões, cereais, carnes e guloseimas, e apresentam problemas de comportamento alimentar. Ademais, verificou-se maior prevalência de peso adequado entre os participantes. Read More