A influência das pressões socioculturais sobre a satisfação corporal de universitários

Introdução: A entrada na universidade proporciona significativas mudanças na vida do indivíduo: alterações no ciclo de amizades, cobranças para obter um bom desempenho acadêmico, dificuldade em lidar com a falta de afeto e alterações no comportamento alimentar. Pesquisas mostram que a maioria dos universitários estão insatisfeitos com a sua imagem corporal. Objetivo: avaliar a percepção e satisfação corporal de estudantes universitários e identificar as pressões socioculturais em relação à aparência. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa com 102 estudantes universitários brasileiros. Foi utilizado um formulário contendo questões sociodemográficas (sexo, curso, idade, raça, religião etc.), peso e altura autorreferidos, o questionário validado SATAQ-4 e Escala de silhuetas de Stunkard. Resultados e Discussão: Dentre o grupo analisado, a média de idade foi de 25 anos, com prevalência do sexo feminino (66,7%) e o IMC de eutrofia (53,9%). Em relação à imagem corporal: 75,5% dos universitários estavam insatisfeitos com sua imagem corporal e 39,22% se viam com imagem distinta da compatível com o IMC real. A pressão para ter uma forma física melhor foi maior em relação à mídia (65,7%) e a família (56,9%) quando comparada aos colegas (21,6%). Conclusão: Conclui-se que a maior parte dos estudantes estavam insatisfeitos com a imagem corporal e se viam com silhuetas maiores do que realmente tinham. A mídia e a família foram as que mais exerciam pressão em relação à aparência.

​Introdução: A entrada na universidade proporciona significativas mudanças na vida do indivíduo: alterações no ciclo de amizades, cobranças para obter um bom desempenho acadêmico, dificuldade em lidar com a falta de afeto e alterações no comportamento alimentar. Pesquisas mostram que a maioria dos universitários estão insatisfeitos com a sua imagem corporal. Objetivo: avaliar a percepção e satisfação corporal de estudantes universitários e identificar as pressões socioculturais em relação à aparência. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa com 102 estudantes universitários brasileiros. Foi utilizado um formulário contendo questões sociodemográficas (sexo, curso, idade, raça, religião etc.), peso e altura autorreferidos, o questionário validado SATAQ-4 e Escala de silhuetas de Stunkard. Resultados e Discussão: Dentre o grupo analisado, a média de idade foi de 25 anos, com prevalência do sexo feminino (66,7%) e o IMC de eutrofia (53,9%). Em relação à imagem corporal: 75,5% dos universitários estavam insatisfeitos com sua imagem corporal e 39,22% se viam com imagem distinta da compatível com o IMC real. A pressão para ter uma forma física melhor foi maior em relação à mídia (65,7%) e a família (56,9%) quando comparada aos colegas (21,6%). Conclusão: Conclui-se que a maior parte dos estudantes estavam insatisfeitos com a imagem corporal e se viam com silhuetas maiores do que realmente tinham. A mídia e a família foram as que mais exerciam pressão em relação à aparência. Read More

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