Aplicativos de delivery de alimentos pegaram carona na primeira fase da pandemia de Covid-19 no Brasil

Objetivo: Analisar o conteúdo de publicidade de três empresas de aplicativos de delivery de alimentos no Brasil em suas contas oficiais no Facebook, Instagram e YouTube na primeira fase da pandemia de Covid-19. Métodos: Estudo exploratório realizado entre 20 de março e 26 de junho de 2020. Postagens realizadas pelas empresas foram codificadas de acordo com a presença de ferramentas interativas e tipo de alimento. Análise temática foi realizada seguindo sete passos. Resultados: Foram analisadas 137 postagens, sendo 51% do Instagram, 40,5% Facebook e 8,5% YouTube. Mais de um terço das postagens ilustravam imagens de refeições, principalmente elaboradas por alimentos ultraprocessados (58,1%) e por refeições tradicionais ou massas (44,2%). Seis principais categorias temáticas emergiram da análise de conteúdo: branding (83,2%); informações relacionadas à Covid-19: medidas e novas funcionalidades dos apps (79,6%); fique em casa, esteja seguro e cuide dos seus: nós vamos fazer acontecer (67,1%), responsabilidade social corporativa (39,4%); responsabilidade social individual (34,3%) e oferta de benefícios (5,1%). Conclusão: Os resultados indicaram que as empresas de aplicativos de delivery de alimentos promoveram alimentação não saudável e refeições tradicionais durante a primeira fase da pandemia de Covid-19 e usaram a crise sanitária para ajustar o conteúdo de publicidade e se promoverem.

​Objetivo: Analisar o conteúdo de publicidade de três empresas de aplicativos de delivery de alimentos no Brasil em suas contas oficiais no Facebook, Instagram e YouTube na primeira fase da pandemia de Covid-19. Métodos: Estudo exploratório realizado entre 20 de março e 26 de junho de 2020. Postagens realizadas pelas empresas foram codificadas de acordo com a presença de ferramentas interativas e tipo de alimento. Análise temática foi realizada seguindo sete passos. Resultados: Foram analisadas 137 postagens, sendo 51% do Instagram, 40,5% Facebook e 8,5% YouTube. Mais de um terço das postagens ilustravam imagens de refeições, principalmente elaboradas por alimentos ultraprocessados (58,1%) e por refeições tradicionais ou massas (44,2%). Seis principais categorias temáticas emergiram da análise de conteúdo: branding (83,2%); informações relacionadas à Covid-19: medidas e novas funcionalidades dos apps (79,6%); fique em casa, esteja seguro e cuide dos seus: nós vamos fazer acontecer (67,1%), responsabilidade social corporativa (39,4%); responsabilidade social individual (34,3%) e oferta de benefícios (5,1%). Conclusão: Os resultados indicaram que as empresas de aplicativos de delivery de alimentos promoveram alimentação não saudável e refeições tradicionais durante a primeira fase da pandemia de Covid-19 e usaram a crise sanitária para ajustar o conteúdo de publicidade e se promoverem. Read More

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