Mauricio Eberle Morales

A obra “Como os Estados Pensam: A Racionalidade da Política Externa”, de John J. Mearsheimer e Sebastian Rosato, propõe uma defesa sistemática da hipótese da racionalidade estatal nas Relações Internacionais. Com base na ideia de que Estados operam a partir de teorias críveis e processos deliberativos, os autores respondem às críticas oriundas da psicologia política

Memória do Futuro: Chile (2019–2022), de Pierre Dardot, reconstrói o estallido chileno, buscando compreender as suas forças constitutivas e seu potencial na construção de uma nova imaginação política. Diferente de seus trabalhos consagrados escritos com Christian Laval, Dardot mergulha na experiência concreta dos protestos para pensar as prefigurações e limites da reinvenção democrática ancorada em

Esse artigo analisa a relação entre a gestão de recursos naturais compartilhados, projetos de infraestrutura e integração regional na Bacia Amazônica, tomando como referência as experiências da Bacia do Prata. O objetivo é compreender de que forma a governança das águas transfronteiriças e o desenvolvimento de infraestruturas podem contribuir para a construção de uma agenda

Este artigo busca compreender por que o governo de Juan Domingo Perón optou por um contrato de grandes dimensões com a Standard Oil of Califórnia para a exploração de dezenas de campos petrolíferos na Argentina meridional. Reconhecendo o caráter contraditório desse movimento brusco, haja vista a retórica populista e nacionalista do presidente, buscam-se enfatizar os

A recondução da ordem multipolar e liberal dos anos 90 permitiu que organismos internacionais, como o sistema ONU, promovessem exercícios internacionais de ajuda humanitária e de contenção da violência para a promoção da paz em países atingidos por guerras civis. A via democrática apresenta o principal modelo de reconciliação das partes de um conflito, entre

O princípio da jurisdição universal consiste na capacidade de um Estado investigar e julgar, internamente, crimes em que não há nexo entre a conduta e o Estado. Contudo, não há consenso quanto à possibilidade de seu exercício. Diante disso, o presente artigo objetiva analisar se há, no sistema constitucional brasileiro, um sistema jurídico que dê