Excesso de peso e sintomas persistentes 6 e 12 meses após a alta hospitalar por Covid-19

Introdução: O excesso de peso tem sido verificado como fator de risco para síndrome pós-Covid. Evidenciando a necessidade de mais estudos que explorem a persistência desses sintomas. Objetivo: analisar a persistência de sintomas de Covid-19 após 6 e 12 meses da alta hospitalar, segundo a classificação de IMC. Materiais e Métodos: Estudo de coorte descritivo realizado com pacientes que foram internados em Cuiabá, por infecção do SARS-CoV-2 confirmada. A partir dos prontuários foram avaliadas características da internação e de saúde. Por meio de entrevistas telefônicas foram avaliadas características sociodemográficas e econômicas, sendo o status de peso determinado a partir do peso no momento da internação e estatura autorreferido pelo paciente. Os indivíduos foram classificados por meio do índice de massa corporal (IMC) como sem excesso de peso (≥18,5 kg/m2), sobrepeso (≥25kg/m2) e obesidade (≥30 kg/m2). Resultados: 42,0% dos indivíduos apresentavam sobrepeso, e 28,7% obesidade quando foram internados por Covid-19. A persistência de 3 ou mais sintomas foi de 36,1% aos 6 meses e 10,6% após 12 meses de internação, com destaque para sintomas musculares (58,9% após 6 e 44,4% após 12 meses) e neuropsiquiátricos (55,3% após 6 e 30,6% após 12 meses) e 21% apresentavam simultaneamente esses sintomas após 6 meses da alta. Não foi verificada diferença significativa segundo a classificação de IMC. Conclusão: Apesar de não haver diferença significativa na proporção de indivíduos com sintomas persistentes segundo classificação de peso, expressiva proporção apresentou simultaneamente sintomas musculares e neuropsiquiátricos após 6 e 12 meses entre os com sobrepeso e obesidade.

​Introdução: O excesso de peso tem sido verificado como fator de risco para síndrome pós-Covid. Evidenciando a necessidade de mais estudos que explorem a persistência desses sintomas. Objetivo: analisar a persistência de sintomas de Covid-19 após 6 e 12 meses da alta hospitalar, segundo a classificação de IMC. Materiais e Métodos: Estudo de coorte descritivo realizado com pacientes que foram internados em Cuiabá, por infecção do SARS-CoV-2 confirmada. A partir dos prontuários foram avaliadas características da internação e de saúde. Por meio de entrevistas telefônicas foram avaliadas características sociodemográficas e econômicas, sendo o status de peso determinado a partir do peso no momento da internação e estatura autorreferido pelo paciente. Os indivíduos foram classificados por meio do índice de massa corporal (IMC) como sem excesso de peso (≥18,5 kg/m2), sobrepeso (≥25kg/m2) e obesidade (≥30 kg/m2). Resultados: 42,0% dos indivíduos apresentavam sobrepeso, e 28,7% obesidade quando foram internados por Covid-19. A persistência de 3 ou mais sintomas foi de 36,1% aos 6 meses e 10,6% após 12 meses de internação, com destaque para sintomas musculares (58,9% após 6 e 44,4% após 12 meses) e neuropsiquiátricos (55,3% após 6 e 30,6% após 12 meses) e 21% apresentavam simultaneamente esses sintomas após 6 meses da alta. Não foi verificada diferença significativa segundo a classificação de IMC. Conclusão: Apesar de não haver diferença significativa na proporção de indivíduos com sintomas persistentes segundo classificação de peso, expressiva proporção apresentou simultaneamente sintomas musculares e neuropsiquiátricos após 6 e 12 meses entre os com sobrepeso e obesidade. Read More

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