Introdução: Surgem reflexões sobre como as empresas juniores vêm se estruturando junto à dinâmica de ensino nas universidades brasileiras e suas contribuições efetivas para a formação profissional e o desenvolvimento de competências de seus integrantes. Assim, o objetivo do estudo foi identificar competências percebidas por estudantes nas empresas juniores de nutrição do Brasil e compará-las segundo o perfil de atuação (tempo de participação, número de cargos e carga horária semanal). Métodos: Estudo transversal, realizado com uma amostra representativa de estudantes atuantes nas empresas juniores de nutrição. Foram coletadas variáveis autorreferidas sobre dados sociodemográficos, ocupacionais, de atuação técnico-científico, aptidão para ingresso no mercado de trabalho, pretensão de atuação profissional e percepção das competências desenvolvidas. Foi utilizado teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher para determinar diferenças na percepção de competências adquiridas entre os perfis de atuação. Resultados: A participação em empresas juniores influenciou o desenvolvimento de diversas competências empreendedoras que mudam de acordo com o perfil de atuação do aluno nas empresas juniores. A maior dedicação de tempo e atividades nas empresas juniores proporcionou o reconhecimento de competências significativas como liderança (p<0,001), capacidade de resolução de problemas (p<0,01) e responsabilidade social (p=0,05). Por outro lado, apenas um quarto dos alunos realizou cursos sobre empreendedorismo e apenas dois em cada dez indicaram o desejo de empreender após a formação acadêmica. Conclusão: Este estudo apresenta quais competências empreendedoras são mais desenvolvidas com a participação em uma empresa júnior. Esta investigação pode contribuir para a promoção de dados científicos sobre a educação para o empreendedorismo, que ainda é escassa nos países em desenvolvimento. Além disso, pode incentivar a participação de estudantes em empresas juniores e promover o apoio a esta atividade entre professores e universidades.
Introdução: Surgem reflexões sobre como as empresas juniores vêm se estruturando junto à dinâmica de ensino nas universidades brasileiras e suas contribuições efetivas para a formação profissional e o desenvolvimento de competências de seus integrantes. Assim, o objetivo do estudo foi identificar competências percebidas por estudantes nas empresas juniores de nutrição do Brasil e compará-las segundo o perfil de atuação (tempo de participação, número de cargos e carga horária semanal). Métodos: Estudo transversal, realizado com uma amostra representativa de estudantes atuantes nas empresas juniores de nutrição. Foram coletadas variáveis autorreferidas sobre dados sociodemográficos, ocupacionais, de atuação técnico-científico, aptidão para ingresso no mercado de trabalho, pretensão de atuação profissional e percepção das competências desenvolvidas. Foi utilizado teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher para determinar diferenças na percepção de competências adquiridas entre os perfis de atuação. Resultados: A participação em empresas juniores influenciou o desenvolvimento de diversas competências empreendedoras que mudam de acordo com o perfil de atuação do aluno nas empresas juniores. A maior dedicação de tempo e atividades nas empresas juniores proporcionou o reconhecimento de competências significativas como liderança (p<0,001), capacidade de resolução de problemas (p<0,01) e responsabilidade social (p=0,05). Por outro lado, apenas um quarto dos alunos realizou cursos sobre empreendedorismo e apenas dois em cada dez indicaram o desejo de empreender após a formação acadêmica. Conclusão: Este estudo apresenta quais competências empreendedoras são mais desenvolvidas com a participação em uma empresa júnior. Esta investigação pode contribuir para a promoção de dados científicos sobre a educação para o empreendedorismo, que ainda é escassa nos países em desenvolvimento. Além disso, pode incentivar a participação de estudantes em empresas juniores e promover o apoio a esta atividade entre professores e universidades. Read More